sou assumidamente uma mãe má. confirmo-o com alguma frequência ao meu filho mais velho.
"és má. és uma mãe má."
"pois sou" respondo-lhe eu, "pois sou!"
o meu drama é que gostava de ser uma mãe boa, daquelas que nunca levanta a voz, que nunca levanta a mão, que nunca levanta a garimpa e permite que os filhos ponham e disponham da sua vida. uma mãe mansa, educada, controlada. uma mãe de sorriso pregado nos lábios, que trata os filhos por diminutivos e os acha sempre melhores que tudo e todos. umas dessas mães que oferecem o mundo aos filhos, lhes compram roupa de marca, nintendos e psps, pistas de carrinhos e os compensam com bolicaos.
mas sou má. má. mesmo má. e quanto a isso não há muito a fazer.
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